Mais Qualidade de Vida

Mais Qualidade de Vida

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ao longo dos últimos 50 anos, a população brasileira quase que triplicou. O crescimento de idosos foi ainda maior.

O envelhecimento da população é uma tendência, decorrentes do maior desenvolvimento social e do aumento da expectativa de vida.

Isso é fruto do avanço da medicina, melhorias nas condições de saneamento nascidades, ações preventivas da saúde e melhoria na qualidade de vida do idoso.

Para manter a saúde e melhoria na qualidade de vida, são necessárias ações preventivas, e dentre elas está a terapia ocupacional.

É a função do terapeuta ocupacional, restabelecer as perdas físicas, mentais e sociais, que causam desajustes no idoso.

A capacidade física dos idosos está limitada por alguns fatores fisiológicos como: diminuição da força muscular, fragilidade óssea, artrites e perda da elasticidade do tecido conjuntivo.

Também temos os fatores que afetam o sistema nervoso central, produzindo incapacidade no transcurso dos anos.

Variações das atividades mentais como a diminuição da atenção, perda progressivada memória e instabilidade emocional, diminuição dos reflexos e dificuldade em realizar movimentos (equilíbrio), além das alterações sensoriais (diminuição da visão, audição).

O terapeuta ocupacional busca a relação saudável entre o indivíduo e as atividades que ele realiza no seu dia a dia através do autoconhecimento, autocuidado gerando melhoria na autoestima; o idoso tem

condições de lidar com seus potenciais e a partir daí construir uma maneira própria de se relacionar com o meio social, atuando com mais autonomia.

Basicamente, procura-se que o idoso tenha um empenho mais independente possível, enfatizando o autocuidado, trabalho, lazer, mantendo seus direitos no desempenho do seu papel social.

O terapeuta ocupacional utiliza as atividades como recurso terapêutico e, através dela, avalia as dificuldades e limitações temporárias ou permanentes para favorecer a adequada realização de suas atividades: investiga atividades significativas, planos e projetos de vida para qualificar o seu

cotidiano; estimula e desenvolve suas habilidades, ampliando sua capacidade neuro psicomotora, lúdica, criativa, expressiva e produtiva.

Atua nos afazeres da rotina, promovendo autonomia e independência nas atividades que precisa ou deseja realizar.

Desta forma, o terapeuta ocupacional tem muito a contribuir, pois sua formação lhe dá conhecimento necessário para reconhecer o ser humano como um indivíduo autônomo, com potencial para mudança e

para o qual o envolvimento em ocupações e atividades significativas é essencial.

Através do envolvimento ativo na realização de ocupações e atividades desejadas ou necessárias em casa ou na comunidade, a participação social será um resultado natural.

Fonte: Jornal Uniser – Viva Melhor  7ªEdição