Bocha na visão da Terapia Ocupacional

O professor de Educação Física da Prefeitura de São José dos Campos, José Guardia, há mais de um ano vem realizando como trabalho, a prática de Bocha Paralímpica,  modalidade desenvolvida para pessoas com deficiência.

 

Objetivo é proporcionar qualidade de vida, integração social, além de estimular o desenvolvimento  físico (força, flexibilidade, coordenação motora) e cognitivo (raciocínio, concentração). “Iniciei a participação nessa modalidade, quando ainda era estagiário em Jacareí. Mas para conseguir realizar o trabalho em São José dos Campos, depois de formado, tive que ir ao encontro desse público em instituições para pessoas com deficiência na cidade”, conta o professor Zézinho, como é conhecido.

Segundo Guardia, o jogo desenvolve um nível elevado de habilidades motoras e cognitivas, já que cada jogador tem que criar uma estratégia de jogo que lhe seja favorável e dificultando ao máximo as ações do adversário. No jogo de bocha o objetivo é acertar o máximo de bolas perto da bola alvo, cada jogador tem um número de seis bolas (azuis e vermelhas).

Hoje atende 10 alunos, de 16 a 60 anos que praticam o jogo até três vezes por semana na Praça de Esportes Pedro Otavio, no Parque Industrial. “Mas tudo precisa ser mais flexível, tanto no horário, quanto nos três dias disponíveis de participação, já que os jogadores fazem outras atividades”. Ele garante que os resultados são sempre positivos. Tanto que São José dos Campos participa de campeonatos e está treinando para participar do Campeonato

Paulista de Bocha Paralímpica.

O jogo de bocha é adaptado para os deficientes e foi criado inicialmente para atender as pessoas com encefalopatia crônica, conhecido como paralisia cerebral (PC), severas com alto grau de comprometimento motor nos quatro membros, e que se utilizava de cadeira de rodas.

No bocha adaptada existem as classes: BC1, BC2, BC3, BC4 e estas é que vão definir a divisão dos atletas de acordo com a sua deficiência.