A Difícil arte de Educar

A difícil arte de educar

Educar os filhos não é tarefa das mais fáceis hoje em dia. Psicóloga ensina como lidar com algumas questões.

Educar os filhos nos dias de hoje não é uma tarefa muito fácil e muitos pais se perdem ou por excesso de amor ou por falta de bom senso.

É na família que a criança aprenderá algumas regras básicas que levará para sua vida toda como respeitar as outras pessoas, entender que existem direitos, mas também existem deveres, saber que quando algo não acontece como querem tem que tentar novamente com mais empenho.

A função dos pais é muito importante neste aprendizado diário aonde são colocados os limites do que pode e do que não pode ser feito e o porquê de cada regra estabelecida com muito diálogo e amor.

Amar é dizer sim sempre que possível e não sempre que necessário, colocar limites mostrando que os pais se importam com seus filhos mesmo que muitas vezes seja desgastante e cansativo.

Estamos vivendo uma crise de autoridade na família e na escola pois qualquer decisão sobre a vida da criança ou adolescente, que quer sempre muitas coisas ao mesmo tempo, podem gerar um confronto que pais e educadores muitas vezes não querem assumir, deixando-os sem limites e consequentemente insuportáveis. Na educação é necessária a autoridade que é diferente de autoritarismo.

Ter autoridade é ser respeitado, ser ouvido, ser considerado. Esta conquista dos filhos ou alunos é um trabalho construído através de respeito, de diálogo, de combinados conforme forem ocorrendo os desejos dos jovens durante seu desenvolvimento.

No autoritarismo não há diálogo, respeito, cumplicidade e ocorre a violência física e psicológica.

Não se deve dar em uma criança nem um tapinha. Este gesto não educa, mas humilha e revolta. Não é assim que os pais vão estabelecer um convívio afetuoso e valores essenciais como respeito, cidadania, civilidade.

A falta de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia, assim vemos cada vez mais pais desesperados por que não sabem o que fazer com seus filhos e ao mesmo tempo crianças e jovens com problemas de comportamento.

fonte: Jornal Uniser – Viva Melhor 7ªedição